Após a Sessão Ordinária do último dia 18 de agosto, a Assessoria de Imprensa do Legislativo publicou neste site uma matéria relativa à rejeição do projeto que visava instituir o Plano de Resíduos Sólidos do Município. Como de praxe, o texto fora encaminhado à imprensa local e sites de notícias como release, ou seja, para conhecimento e publicação conforme a vontade do editor do meio de comunicação.

Sites de notícias replicaram a matéria na íntegra e o Jornal Folha da Estância publicou a matéria de forma compactada na edição do dia 20/08/2014, citando a fonte como “Assessoria de Imprensa da Câmara”. Essa forma compactada de publicação ocorre em razão de matérias longas, e acaba suprimindo parágrafos, sem que no entanto altere o teor da matéria jornalística.

Porém, o editor do Jornal Folha da Estância foi além e inseriu um último parágrafo na matéria com opinião pessoal sua, mudando o teor da mesma e subtraindo a imparcialidade com que as matérias da Casa são redigidas. Como se não bastasse, manteve a fonte como “Assessoria de Imprensa da Câmara”, dando a entender que o último parágrafo da notícia é uma opinião da instituição.

Dessa forma, os vereadores Serginho, Ian Salomão, Reinaldo, Onório Anhesim, Kátia do Jornal, Vilma Bertho e Elaine Assistente Social, solicitaram ao Presidente da Câmara que notificasse o editor do Jornal Folha da Estância, para que publicasse uma errata informando que a matéria foi baseada em matéria publicada pela Câmara Municipal, com opinião do editorial do jornal, como é o caso do último parágrafo, abstendo-se de utilizar a Assessoria de Imprensa desta Casa como fonte de tal matéria.

Ainda, solicitaram que o jornal informasse corretamente a população que, de acordo com o art. 18 da Lei nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), a aprovação do plano de resíduos é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, e não que o município ficará impedido de de assinar convênios com órgãos federais, podendo trazer consequências drásticas ao município, como foi tendenciosamente informado pelo editorial, na tentativa de fazer com que os cidadãos acreditem que os vereadores são contrários ao plano e ao desenvolvimento do município.

Assim, na edição da ultima quarta-feira, 3 de setembro, a Folha da Estância publicou uma Correção, informando o seguinte: “Na matéria 'Plano Municipal de Resíduos Sólidos é rejeitado pela Câmara', publicada à pág. 2 (neste espaço) saiu equivocadamente grafado 'Assessoria de Imprensa da Câmara'. Republicamos a matéria abaixo com as correções devidas (Da Redação FE)”.


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